“Aprenda a lidar com a solidão. Aprenda a conhecer a solidão. Acostume-se a ela, pela primeira vez na sua vida. Bem – vinda à experiência humana. Mas nunca mais use seu corpo ou as emoções de outra pessoa como um modo de satisfazer seus próprios anseios não realizados.”
Ao começar a ler essa maravilha de livro me assustei, me deparei com uma imagem minha refletida na personagem. Não sei se foi o fato de começar a lê-lo na famosa e criada “crise dos 30” que muitas das mulheres passam, mas o fato é que ao longo da história você reflete sobre seu próprio ser.
Mas..vamos à história …
“Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer: um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz. Acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. “Comer, Rezar, Amar” é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal.”
A história começa quando a autora/personagem se vê em depressão profunda, com todas as cobranças que a sociedade impõem à uma mulher de sua idade: um casamento (dentro do qual ela não suportava mais estar),perguntas sobre filhos (que ela não desejava planejar) e a obrigatoriedade de se manter numa vida (que ela não queria viver). Depois de um divórcio difícil, longo e super conturbado, ela entra em um romance mal sucedido que – segundo ela – serve como uma e falsa tábua de salvação (péssima, por sinal).
“Nunca se esqueça de que, um dia, em um instante de espontaneidade, você reconheceu a si mesma como uma amiga.”
A Índia foi um pouco mais difícil, mais cansativo, pois havia intermináveis descrições entediantes sobre meditação, encontrar o equilíbrio consigo mesma e as crises depressivas e obsessivas dela. Por outro lado, foi também bonito ver a personagem se desenvolver espiritualmente, sua relação com Deus crescer significativamente.
“As pessoas acham que a alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo, para que você possa mudar sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea pra sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora.”
Bali foi LINDOOOO, me fez chorar compulsivamente. A forma como Liz se compromete em ajudar as pessoas e como ela realmente o faz, acabou comigo. E o amor..Ah, o amor..(mas não vou contar aqui.. )
Sobre a autora..
Jornalista, contista e romancista, Elizabeth Gilbert escreve para um público amplo desde 1993, sempre elogiada pela crítica.
” A jornada de Gilbert é repleta de sonhos místicos, visões e coincidências fantásticas (…) Ainda assim, para cada punhado de autorreflexão que sua clássica jornada new age demanda, Gilbert apresenta a mesma dose de inteligência, bom humor e autogozação (…) Relato irônico e libertador de uma extraordinária viagem, que faz até o mais cínico dos leitores ousar sonhar um dia encontrar Deus ao meditar no fundo de uma caverna na Índia, ou talvez ao comer um pedaço transcendental de pizza.” -Los Angeles Times
Eu queria ler o livro, mas achei parte do filme tão devagar, que fiquei com receio do livro. O livro segue o mesmo ritmo do filme?
Beijos
Rafa
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Oi Rafa, a parte da Índia tem umas passagens um pouco paradas sim, mas é muito pouco.O restante da leitura vale a pena cada página, super te recomendo. Beijinhos, Emília 🙂
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